Ansiedade x Covid-19
O vídeo abaixo descreve técnicas de Terapia Cognitivo-comportamental para enfrentamento de Ansiedade durante a Pandemia ocasionada pelo COVID-19.
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Teleconsultas em Psiquiatria
Telemedicina em Psiquiatria
A Telemedicina é uma ferramenta que viabiliza o atendimento psiquiátrico à distância, tanto para consultas psicoterápicas, quanto para avaliações psicofarmacológicas. Trata-se de um serviço essencial para pacientes que não podem se deslocar até a clínica, por razões diversas, ou que residem/ estejam em outras cidades.
Consultas à distância por vídeo através de dispositivo de tecnologia para telemedicina aproximam médicos e pacientes e permitem seguimento terapêutico adequado para acompanhamento em saúde e possibilita atendimento online para Transtornos de Ansiedade, como: Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno do Pânico, Transtorno de Ansiedade Social, Fobias Específicas, Transtorno Obsessivo-compulsivo e Transtorno do Estresse Pós-traumático.
Agendamentos para consultas online podem ser feitos através do telefone da clínica e serão realizados em horário pré-agendado através de link seguro (criptografado e segurado por tolkein) fornecido após o agendamento.
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Anxiety and Depression Association of America Annual Meeting
Trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos pesquisadores do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTAN-HCPA) são apresentados no Congresso da Associação Americana de Ansiedade e Depressão.
Achados preliminares de projetos de pesquisa em andamento foram expostos à comunidade científica internacional.
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Entrevista sobre Transtornos de Ansiedade
Entrevista sobre Transtornos de Ansiedade:
No quadro de Saúde, o Psiquiatra e Pesquisador do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre Pedro Lombardi Beria esclareceu as principais dúvidas sobre Transtornos de Ansiedade.
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Terapia Cognitivo-comportamental na Depressão
Os Transtornos Depressivos caracterizam um grupo de patologias que compartilham sintomas comuns como tristeza, vazio ou humor irritável, acompanhado de sintomas somáticos e cognitivos que afetam significativamente o funcionamento do indivíduo. A Depressão Maior representa a condição clássica desse grupo e em geral é recorrente, associada a altos níveis de incapacitação funcional e prejuízo na qualidade de vida.
O episódio depressivo maior é caracterizado um período de pelo menos duas semanas durante as quais há predominância de humor depressivo ou perda de interesse ou prazer em quase todas as atividades.
Crianças e adolescentes tendem a apresentar humor irritável com maior freqüência do que humor triste. O individuo deve experimentar pelo menos cinco sintomas, que inclui também os seguintes sintomas adicionais:
– mudança significativa no peso e/ou apetite
– alteração no sono
– modificação na atividade psicomotora
– cansaço ou fadiga
– sentimentos de desvalia ou culpa
– dificuldades para concentrar-se ou tomar decisões
– pensamentos recorrentes de morte ou ideação/plano suicida
O curso da depressão maior é bastante variável, porém a recorrência dos sintomas é freqüente, sendo que metade dos indivíduos que atingiram remissão de um primeiro episódio depressivo terá um ou mais episódios adicionais durante a vida. Após o terceiro episódio depressivo, a recorrência é ainda mais comum, ocorrendo em cerca de 90% dos indivíduos. Dentre os fatores que tornam um indivíduo mais suscetível encontram-se a baixa autoestima, adversidades na infância e fatores genéticos. Quando ativadas, cognições desajustadas desencadeiam então um padrão de processamento de informação negativamente tendencioso e Auto referente que, em última instância, culmina na depressão.
As intervenções que utilizam técnicas cognitivo-comportamentais são as mais frequentes e são responsáveis por uma redução de até 60% da sintomatologia em quadros depressivos. A maior parte dessas intervenções aborda fatores que estão associados com o desencadeamento da depressão, tais como cognições negativas, restrita atividade prazerosa, déficit de habilidade social e técnicas de soluções de problemas.
Dentre as formas de tratamento da depressão, a terapia cognitiva comportamental (TCC) é a forma de terapia mais embasada em evidências científicas, com 63 ensaios clínicos demonstrando sua eficácia. A indicação da psicoterapia e/ou farmacoterapia depende da gravidade do quadro e das preferências do paciente. Pacientes com depressão leve devem ser preferencialmente tratados com psicoterapia; já para aqueles com depressão moderada deve ser feito uma ponderação entre tratamento psicoterápico, farmacológico ou combinado. Pacientes com depressão grave é imperativo iniciar o tratamento farmacológico imediatamente, associado ou não à psicoterapia.
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Medicina Personalizada em Psiquiatria
A Medicina Personalizada consiste na adaptação do tratamento médico às características individuais de cada paciente. A abordagem baseia-se em avanços no entendimento de como processos moleculares e perfil genético de cada indivíduo podem ser determinantes na resposta aos tratamentos existentes. É um modelo médico que propõe a personalização dos serviços de saúde, onde as decisões médicas, as práticas e os produtos são adaptados individualmente.
A natureza complexa das desordens psiquiátricas faz com que seu tratamento se beneficie de ferramentas de precisão. Sendo um dos preceitos básicos da Medicina Personalizada, a Farmacogenética estuda como as diferenças genéticas entre indivíduos podem afetar as respostas aos medicamentos. Neste sentido, as variações genéticas em enzimas metabolizadoras, transportadores ou receptores contribuem para respostas distintas frente às medicações escolhidas. A identificação destas variantes genéticas contribui para nortear a escolha do tratamento mais efetivo e apropriado frente ao perfil genético de cada paciente.
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Anxiety and Depression Annual Conference
Trabalhos de pesquisa desenvolvidos pelos pesquisadores do Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PROTAN-HCPA) são apresentados no Congresso da Associação Americana de Ansiedade e Depressão.
Achados preliminares de projetos de pesquisa em andamento foram expostos à comunidade científica internacional.
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World Congress On Brain, Behavior and Emotions
Com o objetivo de integrar novas descobertas da Neurociência à prática clínica, o World Congress on Brain, Behavior and Emotions reúne convidados de todo o mundo com interesse na área.
Dr. Pedro Beria apresentou sessão sobre a associação da resposta clínica de pacientes com Transtorno do Pânico à Terapia Cognitivo-comportamental e Biomarcadores.
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Abordagem Cognitivo-comportamental para Comportamento Alimentar
Diversos estudos realizados ao longo dos últimos anos (Dansinger et al 2007; Wadden et al 2007; Richelsen et al 2009; Cussler et al 2011; Turk et al 2013) com pacientes que buscam acompanhamento dietético para perda de peso demonstram que a maioria dos pacientes que conseguem emagrecer em algum momento tendem a recuperar o peso em análises longitudinais.
Como uma alternativa terapêutica para esse desfecho, pacientes que realizam acompanhamento com abordagens cognitivas concomitantes ao acompanhamento nutricional apresentam menores taxas de reganho de peso (Stahre et al 2012; Werrij et al 2009; Shaw et al 2011).
A Terapia Cognitivo-comportamental (TCC) baseia-se no conceito de que a maneira como as pessoas pensam afeta o que elas sentem e o que elas fazem. Digamos que você pense: Estou com fome. Se, em seguida, tiver um “pensamento disfuncional” como: Isto é horrível. Não posso tolerar. Tenho que comer!, você vai sentir-se angustiado e vai comer. Por outro lado, se você contrariar esses pensamentos com “pensamentos adaptativos” como: Tudo bem. Vou comer dentro de poucas horas. Posso esperar – você se sentirá no controle da situação e acabará se envolvendo em outras atividades.
A TCC o ajuda a identificar os pensamentos sabotadores e a responder a eles de maneira adaptativa, o que leva você a se sentir melhor e a se comportar de maneira mais funcional.
Por exemplo, você já saiu da dieta por alguma destas razões?
• Não se sentiu satisfeito mesmo tendo acabado de comer.
• Sentiu-se chateado e pensou que comer o faria se sentir melhor.
• Sentiu-se atraído por um alimento enquanto fazia compras no supermercado.
• Estava tão cansado para cozinhar que optou por fastfood.
• Não conseguiu recusar a sobremesa que prepararam para você.
• Foi a uma festa e teve vontade de se tratar bem.
Para que você consiga emagrecer e manter o peso conquistado, você precisa resolver esses problemas práticos. Precisa, também, resolver alguns problemas psicológicos, por exemplo:
• A sensação de estar sobrecarregado pelas exigências da dieta.
• A sensação de estar em privação.
• A sensação de estar desmotivado quando seu emagrecimento não correspondeu ao previsto.
• A sensação de estar estressado com outros problemas da vida.
A terapia cognitiva o ajuda a resolver problemas práticos e psicológicos, e também a aprender novos pensamentos e novas habilidades comportamentais – ferramentas que você poderá utilizar pelo resto da sua vida. Além de superar seus problemas atuais, você também aprenderá a utilizar as novas habilidades para resolver problemas futuros.
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Biomarcadores em Transtorno do Pânico
Resultados de pesquisa realizada pelo Programa de Transtornos de Ansiedade do Hospital de Clinicas de Porto Alegre (PROTAN-HCPA) sobre Terapia Cognitivo-comportamental em pacientes com Transtorno do Pânico são publicados no Journal of Affective Disorders.
Os achados reforçam a eficácia da Terapia Cognitivo-comportamental no Transtorno do Pânico e demonstram que a melhora clínica percebida pelos pacientes (aferida por escalas psicométricas) é acompanhada da normalização de parâmetros fisiológicos alterados pelos sintomas de hiperventilação característicos dos quadros de ansiedade.
Segue abaixo o resumo original do artigo:
Respiratory subtype of panic disorder: Can serum phosphate levels be a possible outcome to group cognitive-behavior therapy?
https://www.jad-journal.com/article/S0165-0327(17)32389-3/fulltext
Abstract:
Objective: Panic disorder (PD) respiratory subtype (RS) was described in order to cluster patients according to their symptoms. These patients are characterized by experiencing a relatively high number of noticeable respiratory symptoms during a panic attack (PA) and a higher reactivity to CO2. In this study, we aimed to evaluate the clinical relevance of this diagnostic category, evaluating if there are different responses to cognitive-behavioral therapy in patients with panic disorder RS as compared to those with the non-respiratory subtype (NRS), using serum phosphate as a biological marker.
Methods: Patients were assessed by a clinical interview followed by a structured diagnostic interview (M.I.N.I) and classified as RS or NRS based on symptoms. The severity of PD was evaluated throughout the PDSS, CGI, HAM-A, STAI and the BDI rating scales. All patients underwent 12 structured sessions of group-CBT for PD and had their blood collected at baseline and after treatment to assess phosphate levels.
Results: One hundred and thirty-eight patients have been assessed, and 102 were included in this trial. Sixty-nine patients completed the treatment protocol, 42 were classified as RS and 27 as NRS. Both RS and NRS patients improved in all clinical scales (p<0.001). The mean phosphate levels increased from 2.44 mg/dl ± 0.49 at baseline to 3.38 mg/dl ± 0.52 (p<0.01) in the RS group as well as from 2.46 mg/dl ± 0.64 at baseline to 3.46 mg/dl ± 0.61 (p<0.01) in the NSR group.
Conclusion: Our findings suggest that both RS and NRS benefit from group CBT and that there was a change in phosphate levels after effective treatment in both groups. Our data support the idea that there is a reversal of the conditions that promote hypophosphatemia as chronic hyperventilation after CBT treatment, whereas it is in disagreement to the presence of two different PD subtypes based on phosphate levels once their rates did not differ at baseline and had a similar increase after effective treatment.
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