Farmacogenética em Ansiedade
A Farmacogenética estuda como a diferente expressão gênica entre as pessoas afeta a chance de responder a um determinado fármaco. Os variados padrões de herdabilidade relacionados a processos de metabolização, transporte ou variação em receptores podem influenciar esse desfecho. Por exemplo, enzimas associadas ao citocromo P-450 são responsáveis pelo processo inicial de metabolização de diversos fármacos, incluindo grande parte dos antidepressivos. A alta incidência de polimorfismos em genes responsáveis pela transcrição dessas enzimas faz com que exista grande variabilidade de perfil de resposta e efeitos colaterais em tais medicações na população em geral, e isso se deve a existência de variados perfis de metabolizadores para essas medicações,
como:
Metabolizadores Ultrarrápidos: Pacientes com duplicação de alelos funcionais. Apresentam alta velocidade de metabolização e eliminação dos medicamentos e tendem a não apresentar resposta terapêutica em doses usuais.
Metabolizadores Normais/Extensivos: Pacientes sem polimorfismos. Tendem a apresentar resposta terapêutica em doses usuais.
Metabolizadores Intermediários: Paciente com polimorfismos que diminuem a velocidade de ação enzimática. Podem apresentar resposta terapêutica em doses iniciais ou intermediárias e são suscetíveis a efeitos colaterais com maior frequência.
Metabolizadores Lentos: Pacientes com dois alelos não funcionais. Apresentam ineficiência de ação metabólica para certos fármacos e apresentam chance alta de desenvolvimento de efeitos colaterais e
toxicidade.